Vinha, há alguns meses, me alimentando mal, dormindo mal e não praticava nenhuma atividade física. Esses maus hábitos não poderiam me trazer nenhum outro resultado senão cansaço e desânimo. Precisei mudar, e assim o fiz. Voltei a praticar atividades físicas e mudei meus hábitos alimentares. Segundo o médico norte-americano Maxwell Maltz , após 21 dias de uma nova prática, nosso cérebro a compreende como um hábito padrão. Hoje pela manhã, estive pensando em todos os benefícios que tenho desfrutado dessa mudança de rotina, e isso me levou a uma outra reflexão. Se no corpo, novos hábitos podem nos proporcionar tanto ganho, imagine no âmbito espiritual. Se a oração, leitura e estudo da palavra e momentos de comunhão com o Pai já não fazem parte da nossa vida diária, o que estamos esperando para darmos um passo para mudança? Como diz a famosa frase “No pain, no gain!” (Sem dor, sem ganho), entendemos que tanto no físico quanto na alma é necessário esforço.
Com carinho,
Elisangela Duarte Rodrigues
Um comentário
Sem dor, sem ganho – há dois anos atrás alguns alunos, no meio da aula, me interpelaram com esta expressão. No primeiro momento fiz uma analogia que recai sobre a questão da dor = sacrifício, incomodo, sensação desagradável…e a questão de que é indispensável a necessidade de sacrificar para ter uma recompensa (ganho).
Hoje, diante desta mesma expressão entendo que na caminhada cristã, se não passarmos pelo tempo de dor, sensação de desagrado das nossas escolhas pela quebra do nosso “eu” como instrumento de transição para um novo estágio, nosso caráter não será transformado. Assim como oleiro faz com o barro, sem isso não é possível reconstruir e restituir e a partir daí (ter – ganho – de vaso novo) aperfeiçoados a servirmos um pouco mais preparados.