No último domingo (9/8/2020), fomos abençoados por duas edificantes mensagens em nossa Igreja. Embora os  preletores tenham usado textos distintos, é maravilhoso quando nos deparamos com a amplitude da palavra de Deus, como ela se completa, do começo ao fim, e como Deus nos fala hoje.

No culto matutino, fomos levados a uma reflexão baseada no cântico do Salmo 46, onde o salmista destaca o Senhor como nossa fortaleza, socorro e refúgio. Também nos leva a colocarmos nossa confiança total nEle e contemplarmos seus grandes feitos. 

Já no culto vespertino, tivemos como base o texto de Lucas 5, quando um paralítico foi levado por seus amigos até Jesus. O texto é conhecido por muitos de nós, e podemos perceber o quanto a atitude de fé daqueles homens chamou a atenção do mestre que, não apenas perdoa os pecados do homem paralítico, mas o cura fisicamente. 

O texto nos diz que esse homem pegou sua maca e foi para casa louvando a Deus, e todos ficaram surpresos e glorificam a Deus dizendo: “Hoje vimos coisas extraordinárias.” 

Imagino esse homem perdoado e curado voltando para casa com os seus amigos, caminhando e cantando o Salmo 46: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia (v.1). O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio (v.7). Vinde, contemplai as obras do Senhor; que desolações tem feito na terra! (v.8)

Quantos de nós se encontram paralisados diante do cenário atual? Quantos perderam empregos, negócios, estão enlutados ou enfermos? Façamos como o salmista e entoemos um cântico de louvor ao nosso Deus, Aquele que é único, soberano, nosso refúgio e socorro. Descansemos com o verso 10: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.” e não nos esqueçamos que “o Senhor dos exércitos está conosco e o Deus de Jacó é o nosso refúgio.” (v.11)

Apesar de tantas lutas e dores, Deus tem curado, salvo, provido e sustentado seu povo até aqui, por isso, podemos dizer como o povo que presenciou a cura do paralítico: “Hoje vimos coisas extraordinárias”

Elisangela Duarte Rodrigues